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Pesquisa revelou tendências que já estão acontecendo nas novas formas de trabalhar

“Como é seu novo normal?”, esse foi o nome da pesquisa aplicada em junho de 2020 que ouviu 355 profissionais liberais, funcionários e proprietários de empresas privadas dos três estados do Sul: RS; SC e PR. Os temas abordados foram: trabalho durante a pandemia; experiência de home office; saúde psíquica; expectativas para pós-pandemia; o que é importante num ambiente de trabalho, entre outros.

Os dados apontaram tendências que, neste início de 2021, já podem ser constatadas:

• ·         O Home Office foi aprovado - O mundo já estava mudando antes da COVID-19. A pandemia apenas acelerou as tendências em curso. A tecnologia que nos torna capazes de realizar o trabalho de qualquer local já estava disponível, e esta tendência de trabalhar de qualquer lugar era algo que já estava em curso há algum tempo, vide a ascensão dos locais compartilhados de trabalho. Foi um teste forçado, mas que ao que tudo indica, funcionou.
  
  
• ·         A Busca por um Equilíbrio – Porém, trabalhar em home office não é para todos, e mesmo os que gostam e se adaptam, o modelo pode não funcionar se for adotado todos os dias da semana. O melhor formato irá depender de cada perfil, e será necessário encontrar um equilíbrio entre o que o colaborador precisa e o que a empresa pode oferecer.
  
  
• ·      O Modelo Híbrido e a Descentralização é o caminho - E nesta busca por oferecer um modelo que seja um ganha-ganha para empresas e colaboradores, o modelo híbrido de trabalho vem ganhando destaque, onde as empresas dão a opção aos colaboradores para mesclar o home office com o escritório de trabalho em suas jornadas. Estes escritórios podem ou não ser próprios, uma vez que cada vez mais empresas estão buscando salas em espaços compartilhados como forma de economizar e até mesmo descentralizar seus escritórios, oferecendo mais um benefício a seus funcionários, que podem optar por trabalhar de um ponto mais perto de sua residência.
  

Camila Borelli, CEO do Nau, que mergulhou fundo nos dados, explica que é preciso encontrar um equilíbrio entre o digital e o físico, entre a produtividade e a qualidade de vida. “Como um espaço que nasceu para o mundo do trabalho, mas a partir de novos conceitos de compartilhamento, bem-estar, flexibilidade e diversidade, o Nau está sempre atento às mudanças. E essa pesquisa no ano passado se mostra hoje quase que como uma antecipação do que já estamos vivendo nesse início ainda de retorno e tantas expectativas coma vacinação”, destaca. 

A questão da Saúde Mental

A Saúde Mental vem sendo uma forte preocupação com a pandemia em todo o mundo. Isolamento social, mudanças na rotina a trabalho, home office, maior convivência entre os familiares, desemprego, são apenas algumas das questões que impactam. A Pesquisa do Nau também perguntou como estava a saúde mental dos empreendedores e, na época (junho/2020), a maioria respondeu estar um pouco tenso, mas ainda bem (62%); já 4,4%, disseram que a “coisa tava feia” e 5,3% estavam “a ponto de surtar”.

No Brasil a preocupação e grande quanto a saúde mental dos trabalhadores, já que dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o país é o segundo com maior número de pessoas com depressão nas Américas, com 5,8% da população e o país com maior prevalência de ansiedade: 9,3%.

E como ficam os escritórios no pós-pandemia? 

A pesquisa avaliou que os escritórios tendem a ser polos agregadores, pontos de conexão e experiência, e não mais apenas o local onde se executa o trabalho. O ambiente de trabalho tem que ser repensado muito além das questões sanitárias impostas pela pandemia, pois as pessoas já não têm mais as mesmas expectativas de antes. Relacionamento e experiência se tornaram imprescindíveis.

No quesito infraestrutura, Sara Borelli, arquiteta e sócia do Nau, destaca que os escritórios terão estruturas mais espaçadas, sem tanta preocupação com a maximização de espaços que se via antes. “Veremos mais espaços abertos e estações de trabalho compartilhados, sem demarcação de mesas, pensando na rotatividade que o escritório passará a ter. Haverá também uma maior preocupação com a decoração dos espaços, que deverão ser mais acolhedores, refletindo pontos positivos da experiência do trabalho em home office, e incorporando traços da arquitetura biofílica”, explica.

Acesse aqui a íntegra da pesquisa: http://bit.ly/pesquisanau 

Sobre o Nau Live Spaces

O Nau Live Spaces é um hub de inovação e empreendedorismo do quarto distrito com espaços compartilhados e salas privativas para pessoas e empresas. Sediado no prédio do antigo Clube da Sociedade Gondoleiros, de 1915, mantém sua arquitetura externa, porém foi totalmente reformado por dentro para espaços de coworking, salas privativas para empresas, hot desks, posição em sala compartilhada, salas de reuniões, áreas verdes e espaços customizados para eventos e convivência, além de copa e cozinha com infraestrutura completa. São 3 mil m2 na Av. Franklin Roosevelt, 1308.  Conheça também o vídeo institucional do Nau

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