Dono de uma mente inquieta e curiosa, tinha interesse pelas mais diferentes áreas e descobria novos sentidos nas cenas mais comuns.
Um dia típico de Leonardo da Vinci incluía tarefas como tirar as medidas de Milão e de seus subúrbios; pedir para o mestre de aritmética lhe ensinar a quadratura do triângulo; perguntar a alguém de que forma é possível andar no gelo nos Flandres; buscar as medidas do Sol; e (ufa!!) descrever a língua do pica-pau. É o que conta o seu biógrafo Walter Isaacson.
Entre as perguntas que tiravam o sono de Da Vinci, estava: por que os peixes dentro d`água são mais ágeis que os pássaros no céu quando deveria ser o contrário, já que a água é mais pesada e densa que o ar?
Como mostram suas anotações, a genialidade de Da Vinci não é fruto do acaso, mas de um conjunto de habilidades, hábitos e atitudes: ser curioso e observador, encontrar novos sentidos no que é comum e rotineiro, interessar-se por assuntos de áreas diferentes, buscar as informações direto na fonte, conversar com várias pessoas e aproveitar a riqueza cultural e a diversidade de seu ecossistema, testar e experimentar.
São todas atitudes importantes, seja na Florença do século XV, onde viveu Da Vinci, ou no Vale do Silício do século 21, referência para os empreendedores de hoje. A combinação de técnica e imaginação, arte e ciência, razão e emoção ajudou a construir o legado de Da Vinci e também pode ser uma pista para o perfil do novo profissional, capaz de lidar com a complexidade e a mudança e de liderar negócios, processos e pessoas.
Muito antes de usarmos a palavra mindset, Da Vinci já demonstrou como uma mente curiosa, uma visão interdisciplinar e uma rede rica em colaboração e aprendizado são fundamentais para o desenvolvimento de negócios e carreiras.
Fonte: http://beehavior.com.br/aprender-com-mindset-davinci/