Um dos pontos que eu considero mais bacanas quando o assunto são os Jogos de Fuga, é a real possibilidade de se divertir, ainda que os jogadores não tenham conhecimento prévio sobre o assunto ao redor do qual gira o tema da sala.
Para vivenciar a nova experiência da Equipe Divertidos – Jogadores de Escape Games, fui sabendo apenas o básico sobre a franquia “Assassin’s Creed”. Tenho todos os livros, mas ainda não iniciei a leitura destes, tampouco vi o filme estrelado por Michael Fassbender, e não sou o que se pode chamar de gamer – então não conheço de perto o jogo que inspirou a criação da sala “Assassin’s Creed Origins”, em uma parceria da Ubisoft com o Escape Time. E ainda assim, posso dizer que foi uma das melhores partidas que já joguei em uma casa de escape.
Orientados pelo monitor Henrique – que mais uma vez deu um show de profissionalismo e educação, assim como toda a equipe de funcionários do local – fomos conduzidos ao interior da sala que, imediatamente nos fez sentir transportados para o Egito Antigo (cenário em que se passa a ação do game no qual a atração é baseada), para ao lado de Bayek, o último dos Medjai, vivenciar o nascimento da Irmandade dos Assassinos. E, como é padrão no Escape Time, a imersão já começa no primeiro momento, de maneira a transformar a atividade em algo muito especial de se participar.
Os ambientes contêm detalhes que, à primeira vista podem parecer desnecessários, mas acredite: muitos têm grande importância no decorrer do jogo. A variedade de desafios (o local não se prende apenas ao uso excessivo de cadeados) foi o que mais me impressionou, mesmo depois de já ter passado por tantas salas diferentes. Assim como a eficiência em criar etapas com graus de dificuldade diversos, o que faz com que todos os jogadores – não importam suas habilidades – possam estar à frente da ação em algum ponto.
Para enfrentar a disputa, as equipes podem ter entre três e oito jogadores. Nós estávamos em sete, o que por vezes me pareceu um número excessivo (principalmente nos instantes em que todos falavam juntos, querendo encontrar as soluções de maneira imediata). Por outro lado, como a maior parte das etapas exige trabalho em grupo (entre as que conheço, essa foi uma das salas que mais precisou dessa participação), talvez seja interessante optar por um número maior de scapers para auxiliar em vários momentos específicos.
Depois de alguns percalços, conseguimos destravar a porta de saída, faltando apenas 18 segundos para terminar o tempo máximo permitido, fixado em 60 minutos. E foi ótimo dividir nossa (imensa, diga-se de passagem) alegria pelo êxito com o monitor Henrique, assim como com Cláudio Santiago, diretor do Escape Time Brasil, que conversou conosco ao término da partida. A preocupação / proximidade com os visitantes faz toda a diferença.
Ative seu espírito de aventura e corra para conhecer uma das melhores salas de jogos de fuga de São Paulo.
Para mais informações e reservas, acesse: www.escapetime.com.br.
por Angela Debellis
Fonte: http://www.atoupeira.com.br/direto-da-toca-fomos-ao-escape-time-conhecer-a-sala-assassins-creed-origins/