De acordo com um
estudo realizado pela Cognizant, empresa de soluções de tecnologia e
negócios, existe uma grande mudança acontecendo no mercado de trabalho. O
levantamento, baseado em análises e insights coletados nos 10 anos de trabalho
do Center for the Future of Work nos revela essas tendências.
Compartilho aqui, algumas delas:
De hierarquia para “wirearquia”
Apesar de terem sido importantes, as hierarquias estão perdendo sentido num
mundo mais colaborativo. Surgem então as “wirearquias”, modelo baseado em
confiança e auxílio mútuo para tornar a organização mais ágil e descentralizada. O sucesso das empresas no futuro
próximo estará, em grande parte, na capacidade de administrar essa transição e
equilibrar os dois modelos.
De cargos para tarefas
O futuro do trabalho requer que as profissões sejam pensadas de maneira mais fluida, aceitando mudanças e reinvenções. Isso quer dizer que cargos estão sendo desconstruídos em tarefas, que são a forma mais sustentável de lidarmos com a força de trabalho homem-máquina.
De petaescala para exaescala
É impressionante a evolução desde o Eniac, primeiro computador comercializado,
na década de 1940. Confirmando a previsão da Lei de Moore, estabelecida em 1965
por um funcionário da Intel, a eficiência dos processadores vem dobrando a cada
18 meses. Isso nos leva a convicção de que não vimos nada ainda: em poucos anos
chegaremos à exaescala, sistema computacional capaz de
realizar um quintilhão de cálculos por segundo. E isso faz com que você reflita
sobre a sua capacidade, como empresa, de analisar dados e reformular projetos
com base na análise de dados, de forma a ter projetos/produtos/serviços que
sejam escaláveis.
Do terno para o capuz
Essa mudança já vem sendo colocada em prática nos últimos anos. Com a maior incidência do home office, a forma de se vestir para o trabalho se tornará naturalmente ainda mais descontraída. Isso tem implicações para a indústria da moda, mas também para sua empresa que vai ter de reformular o seu dress code.
De “cuidado com a língua” para “desembucha e faça!”
As formalidades estão sendo eliminadas nas relações profissionais, e isso pode ser um tanto chocante para quem não acompanhar esse movimento. A necessidade de sermos cada vez mais autênticos causará o fim da conversa fiada: a nova ordem será, cada vez mais, a do “pensou, falou” E, se falou, o próximo passo é: faça!. Sua empresa deve estar preparada para dar autonomia aos profissionais que propõe mudanças e o RH preparado para definir metas e medi-las de forma assertiva. Neste contexto, a gestão por OKR ganha força.
De microscópios para datascópios
Tal como os microscópios mudaram a medicina, a inteligência artificial é um datascópio que trará soluções antes inimaginadas. Não se trata da substituição das pessoas por recursos tecnológicos, mas da oportunidade para que as pessoas utilizem novas ferramentas para fazer coisas incríveis.
De uma carreira para várias
O mindset de ter apenas uma carreira está virando um problema. O crescimento da
automação e da IA fará com que o modelo "educação-emprego-carreiras"
fique obsoleto. Há mais de um caminho para o sucesso - você pode só precisar de
mais de uma carreira para alcançá-lo. Você já olhou o tempo médio de
permanência dos profissionais de sua empresa?
Será que eles estão atualizados com relação às novas competências exigidas para a realização de suas funções? Inovação não vem de mentes e profissionais obsoletos.
Como você está preparando a sua empresa para essas transformações que estão acontecendo neste momento?
Algumas das maiores mudanças na participação de mercado ocorrem após uma crise, quando novos líderes da indústria - e novas indústrias - frequentemente surgem. O mundo pós Covid_19 já acelerou essas tendências e ainda criará novas, e todos os modelos de negócios terão que evoluir para crescer e prosperar. Mas não há como prever com precisão o próximo ano, e é um erro perigoso confiar demais nas previsões, que precisam ser complementadas com modelos de negócios altamente adaptáveis e resilientes.
Diante deste cenário, umas das principais formas de profissionais e empresas se adaptarem a este novo formato é através do desenvolvimento de habilidades interpessoais, as chamadas soft skills. São habilidades como: comunicação eficiente, inteligência emocional, criatividade e resolução de problemas complexos que farão a diferença neste mundo, independente do cargo que esteja estampado no crachá.
Aqui na Omeltech
sempre indicamos um caminho para começar e para que seja possível desenvolver
as habilidades citadas anteriormente todo profissional precisa ter uma
mentalidade de aprendiz, mais do que isso, precisa ser capaz de desaprender,
aprender e reaprender.
Alvin Toffler, um
escritor e futurista norte americano tem uma frase muito emblemática com essa
definição: “Os analfabetos do século XXI não são aqueles que não sabem ler ou
escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a
aprender”.
Para essa habilidade
existe uma denominação, Lifelong Learning, a capacidade de aprender ao longo da
vida e para nós é o ponta pé inicial para o desenvolvimento das demais
habilidades.
Desejamos sucesso
nessa jornada.
Grande abraço,
Bruno Omeltech