Publicado por Claudio Santiago em 05 de Setembro de 2025
A ciência já demonstra que aprendemos muito mais quando estamos ativamente engajados em uma experiência do que apenas ouvindo ou lendo sobre ela.
Segundo estudos de David Kolb (1984), criador da Teoria da Aprendizagem Experiencial, o ciclo de aprendizado se completa quando o indivíduo vive uma experiência concreta, reflete sobre ela, cria conceitos a partir dessa reflexão e aplica novamente o conhecimento em novas situações.
Ou seja: não basta falar sobre ética. É preciso vivê-la.
Além disso, pesquisas em neurociência (Immordino-Yang & Damasio, 2007) mostram que aprendizados carregados de emoção ativam múltiplas áreas do cérebro, tornando-se mais memoráveis e influenciando diretamente a tomada de decisão futura.
Em ambientes corporativos, isso se traduz em colaboradores mais conscientes, preparados e conectados aos valores da empresa.
Durante o escape game, cada fase reforçava uma competência essencial:
Atenção aos detalhes: enigmas mostravam como pequenos descuidos podem revelar grandes falhas.
Tomada de decisão ética: dilemas reais exigiam escolhas que impactavam o rumo do jogo.
Reporte ágil: os times vivenciaram na prática a importância de agir rapidamente para prevenir riscos.
Consistência: a atividade terminou reforçando que ética não é apenas uma escolha pontual, mas um comportamento contínuo.
Ao final, a mensagem ficou clara: “Todos os olhos estão abertos”. Na prática, isso significa que a cultura ética só se sustenta quando cada colaborador assume responsabilidade individual e coletiva.
Investir em metodologias imersivas como jogos corporativos traz benefícios comprovados:
Maior retenção do conhecimento – aprendizados vivenciais podem gerar até 75% de retenção, contra 5% em palestras tradicionais (Pirâmide de Aprendizagem de Dale, 1969).
Engajamento emocional – experiências ativam emoções, aumentando a motivação e o senso de pertencimento.
Segurança psicológica – os colaboradores testam comportamentos em um ambiente controlado, sem medo de errar.
Transformação cultural – valores deixam de ser conceitos abstratos e passam a ser praticados no dia a dia.
A experiência realizada na Essentia demonstrou como o aprendizado vivencial é uma ferramenta estratégica para fortalecer valores organizacionais. Em um mundo corporativo cada vez mais complexo, empresas que investem em metodologias ativas e imersivas saem na frente na construção de times mais éticos, engajados e preparados para lidar com desafios reais.
Se a sua empresa também deseja transformar treinamentos em vivências que inspiram, engajam e ficam para sempre na memória dos colaboradores, fale com a gente.
Vamos criar juntos uma experiência sob medida para o seu time.
Referências
Kolb, D. A. (1984). Experiential Learning: Experience as the Source of Learning and Development.
Immordino-Yang, M. H., & Damasio, A. (2007). We Feel, Therefore We Learn: The Relevance of Affective and Social Neuroscience to Education. Mind, Brain, and Education.
Dale, E. (1969). Audio-Visual Methods in Teaching.
Edmondson, A. (1999). Psychological Safety and Learning Behavior in Work Teams.